13.12.06

Há muito que aprendi que esperar é uma virtude mas há dias,
assim,
em que no conforto tantas vezes excessivo do compromisso,
estou faminta de quase tudo:
dos olhos cor de merda,
do doce das cerejas e do azedo do ananás,
das discussões perfeitas e dos silêncios













vazios



















insuportáveis

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